Segundo a coordenadora da residência da EHTCV, Sílvia Ramos, estas formações visam dotar as 20 jovens de ferramentas para poderem estar aptas a prestarem estes dois tipos de serviços nos estabelecimentos hoteleiros e de restauração.

“O nosso objectivo é ter jovens com formação em housekeeping, serviço de andares e lavandaria e no sector de restauração foi ministrado acção de capacitação em cafetaria, em que as formandas aprenderam vários tipos de cafés, cocktail,”, sublinhou, acrescentando ainda que nas 72 horas, foram também ministrados serviços e protocolos de sentar a mesa, as composições diversas.

Para além disso, capacitaram-se ainda, de acordo com aquela formadora, em técnicas de cortar as frutas, cocktail de fruta, bem como saladas de frutas, e a sua apresentação ao cliente, enfatizando que nem sempre é possível ensinar tudo num curto espaço de tempo, mas advogou que os formandos estão com os conhecimentos básicos para prestarem este tipo de serviço.

Sílvia Ramos fez saber, por outro lado, que aos formados da área de serviço de andares e lavandaria, tiveram o cuidado de lhes darem a conhecer a polivalência de um empreendimento turístico, desde serviço geral passando pela cozinha, preparação de sala, dado que tiveram a possibilidade de ministrar esta acção de capacitação no hotel Atlantic Houses, que reúne as condições para o efeito.

A mesma fonte fez saber ainda que esta acção de capacitação vai continuar com o início hoje da vertente de pastelaria, que vai abranger 45 formandos, divididos em três salas e em horários diferentes, tudo numa lógica de preparar os jovens da ilha do Maio para o mercado de trabalho, tanto local ou em outros pontos dos país.

Sublinhou que agora cabe aos formandos empenharem-se para apresentarem aos estabelecimentos hoteleiros os seus conhecimentos e solicitarem uma oportunidade de emprego, realçando que a EHTCV também está a fazer os seus contactos para as ajudar no que for possível.

“Eu gosto de deslocar e ministrar dentro da realidade local, porque fazemos um levantamento antes para sabermos o que existe em cada ilha para que possamos mostrar às pessoas de que devem aproveitar o potencial existente, como o peixe do Maio, a goiaba, o queijo, enfim tudo o que a ilha produz”, enfatizou.

Esta acção de formação está integrada no projecto de ampliação, modernização e requalificação do porto do Maio, financiado pelo BAD, em que 1,5 milhões de dólares foi destinado à promoção da economia da ilha.

A Semana com Inforpress