Na sua deslocação à vila da Calheta para um encontro com a comunidade local, Miguel Rosa aproveitou a ocasião para visitar o campo relvado em construção naquela urbe, onde avançou que os trabalhos já estão na sua recta final, mas não precisou a data da abertura daquela infra-estrutura desportiva.
O autarca disse que “a inauguração depende de “Deus”, fazendo alusão às condições climatéricas, porque caso venha chover na próxima semana e durante este mês, isso vai condicionar os trabalhos que restam, que conforme defendeu falta pouco para que os mesmos estejam prontos.
“Este é um momento que poderíamos estar juntamente com a população para a inauguração desta infraestrutura, mas podemos dizer que, neste caso, felizmente, desde o início de Agosto que tem chovido com frequência e por causa disso, o piso acabou por ficar improprio para a colocação da relva”, esclareceu
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Miguel Rosa advogou, por outro lado, que pretendem entregar uma obra de “qualidade”, tanto aos moradores da vila da Calheta como às zonas limítrofes, pelo que estão obrigados a aguardar por mais alguns dias, salientando que tudo vai depender da vinda ou não da chuva.
“Por isso, ainda não temos uma data concreta para a inauguração deste campo, porque estamos a depender das condições climatéricas, mas acima de tudo, o mais importante é o investimento feito neste campo, em cerca de 35 mil contos”, enfatizou.
O edil maiense mostrou-se convicto de que a referida infraestrutura vai ter impacto significativo na promoção da prática do desporto, tanto na vila da Calheta, como nas localidades de Cascabulho e Morrinho.
Tendo em conta a dimensão do referido espaço desportivo, Miguel Rosa afiançou que o mesmo reúne os requisitos para receber provas oficiais, tanto a nível local como nacional.
“Com a conclusão deste campo e tendo três campos relvados na ilha, entendemos que nos próximos anos poderemos receber aqui na ilha outros eventos futebolísticos, que pode ser tanto em sénior masculino, feminino ou júnior e até velhas glorias”, sublinhou.
Confrontado com a promessa de que este campo deveria estar concluído e inaugurado no inicio deste ano, inclusive antes da realização da final do campeonato nacional de futebol, o que também permitiria que as equipas da Calheta e não só iniciassem a preparação da nova época naquele recinto desportivo, Miguel Rosa respondeu desta forma.
“O atraso neste caso é natural, porque a empresa que ganhou o concurso da empreitada deste campo foi a mesma que ganhou o da vila do Barreiro. Conseguimos entregar o daquela vila, embora com algum atraso e neste momento já nos entregou o piso, agora nada nos diz que até o inicio da época futebolística não vamos ter este campo pronto”, sustentou.
Caso isso venha a mostrar-se impossível, Miguel Rosa garantiu que a equipa da Académica e outros da zona centro poderão realizar os seus treinos no estádio municipal e sem custos adicionais com as deslocações.
Miguel Rosa advogou ainda que aquele recinto desportivo tem todas as condições para evoluir para um estádio de futebol no futuro, sublinhando que o mesmo vai também ajudar na melhoria da urbanização daquela parte da vila da Calheta, que já tem o seu plano urbanístico.
A Semana com Inforpress