Um dos manifestantes, que após ter percorrido algumas artérias da cidade do Porto Inglês até à sede da Câmara Municipal, José Anes, disse que participou no acto para expressar a sua solidariedade para com o doutor Nilson Sanches por tudo aquilo que fez em prol da qualidade e bem-estar dos maienses no sector da saúde.
Conforme afiançou aquele munícipe, Nilson Sanches tem vindo a demonstrar toda a sua capacidade e paciência para com os pacientes, sobretudo, com os mais desfavorecidos, razão pela qual merece, segundo este popular, continuar na ilha por ter e continua a ajudar no salvamento de várias vidas na ilha.
“Eu sou prova disso tudo e até já presenciei momentos em que ele tirou do seu bolso dinheiro para ajudar as pessoas a comprarem, tanto medicamentos como sumo, porque as pessoas em causa não estavam em condições”, contou.
Olinda Landim também expressou a sua solidariedade para com o doutor Nilson, dizendo que o médico merece continuar na ilha, por tudo aquilo que tem feito para os pacientes da ilha. Considera Nilson Sanches um médico “competente e amigo das pessoas”.
O edil maiense, Miguel Rosa, também pronunciou sobre este caso, dizendo que já expressou a sua solidariedade junto da ministra da Saúde, no sentido de rever esta transferência, uma vez que o médico em causa goza de uma grande aceitação junto dos maiense.
Salientou, por outro lado, que Nilson Sanches já constitui família e residência própria há bem pouco tempo na ilha, considerando a transferência uma medida” precipitada”, sugerindo que em vez disso fosse colocado três médicos, o que na sua opinião só contribuiria para o melhoramento da prestação do serviço na ilha.
“Dai que apelamos, uma vez mais, à ministra da Saúde e ao governo da República que auscultem a vontade dos maiense”, enfatizou.
A Semana com Inforpress