A vice-presidente da Associação para o Desenvolvimento Comunitário da vila da Calheta assegurou que os moradores daquela vila receberam com agrado o anúncio do edil maiense Miguel Rosa, durante o encontro da apresentação do projecto da adução de água da empresa “Águas e Energias do Maio”, de que “brevemente”, vai ser aberto um balcão de atendimento dos Correios de Cabo Verde e da Caixa Económica.
Sendo o segundo maior aglomerado populacional da ilha, conforme avançou Atanásia Tavares Silva, já há muito tempo que os moradores da vila da Calheta estavam a aguardar pela abertura desses serviços que, na sua opinião, vão trazer mais dignidade àquela vila.
Considerou que a vila já esperou “tempo demais”, lembrando que aquela Calheta foi elevada à categoria de vila há mais de dez anos, mas de lá para cá, praticamente nenhuma infra-estrutura foi construída de raiz, prosseguiu dizendo que precisam que mais serviços sejam abertos naquela vila.
“Gostaríamos também que fosse introduzido, no mesmo espaço, um balcão onde podemos pagar água e electricidade, bem como ter acesso aos serviços camarários, que poderiam servir para toda zona centro norte da ilha”, enfatizou, acrescentando que à semelhança do que havia no passado, já é hora de ser colocado um agente da Polícia Nacional, uma vez que naquela urbe vivem cerca de dois mil pessoas, além de estar situado numa baía com fluxo frequente.
Por ser uma vila piscatória e com muitos profissionais ligados ao sector das pescas, onde também existe uma quantidade significativa de viaturas e que vem crescendo paulatinamente, Atanásia Tavares Silva, defendeu que a vila da Calheta já deveria contar com um posto de venda de combustível que, na sua opinião, também serviria as localidades limítrofes.
A requalificação urbana também consta do leque de reivindicações da população da vila da Calheta, disse a entrevistada da Inforpress, para quem alguma coisa já foi feita, mas ainda não suficiente para uma vila que tem forte potencial para o sector do turismo.
A Semana com Inforpress