O presidente do Sindicato de Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil, Serviços, Agricultura e Afins (Siacsa), Gilberto Lima, que falava à Inforpress, avançou que esta decisão passa, igualmente, por dar espaço a uma negociação entre os trabalhadores e a autarquia.
“Suspendemos por causa de um comunicado que recebemos da câmara municipal que está em discordância com o nosso entendimento jurídico e como tem dúvidas sobre esta matéria então decidimos suspender”, disse.
Daí que, sustentou, devido a dúvidas em termos jurídicos a greve será temporariamente interrompida para dar lugar a uma negociação com todos os sectores de actividades querendo a autarquia, “pontual de forma aberta e responsável resolver os problemas dos trabalhadores”, avisando que “não querendo”, partirão para manifestação ou greve.
“Outra razão é reorganizar a manifestação porque teve alguns grupos de trabalhadores que queriam greve em vez de manifestação e depois houve um problema de aviso pessoal, adiamos para podermos ter a performance desejável”, acrescentou Gilberto Lima, citado pela Agência Caboverdiana de Notícias.
O Siacsa acusa ainda, a Câmara Municipal da Praia, de incitar desordem, e em resposta o presidente daquele sindicato ressalvou que a autarquia “sabe muito bem quem está a provocar desordem na Praia”. No entanto, vincou que o Siacsa, está a ponderar responder, neste momento, particularmente ao comunicado emitido pela autarquia, mas responderão à oportunidade. Lembrou ainda que caso houver demora na resolução dos problemas dos trabalhadores agendarão nova greve ou manifestação.
Refira-se que os trabalhadores da Câmara Municipal (Saneamento, bombeiros, controladores, condutores, oficinas, pessoal SEMPAMP etc) almejam sair às ruas para reclamar da situação laboral em que vivem.
Asemana Com Inforpress