Segundo a nota do editor, “Mulher para este tempo” é o quarto livro de poesia do autor. Como nos restantes, resulta de uma fusão entre o temporal e o intemporal. O situado e o abstrato. Por outras palavras, partindo de um olhar crítico e profundo sobre a realidade que o circunda, a sociedade em que vive, os seus defeitos e virtudes, Manuel Furtado Pereira consegue levar o leitor a reflexões e sentimentos que nos transportam para a natureza eterna e imutável do ser humano. Um diálogo entre o autor e o leitor. Entre uma visão do real e uma interpretação de quem somos.

"O foco, nesta obra, é a mulher. O lado feminino de quem somos. Uma metade melhor, mais pura, mais lutadora. Um arquétipo que nos guia e nos impele a mudar", realça o autor em comunicado.

Uma homenagem às mulheres

Segundo o autor, “este livro é fruto de um trabalho que tem para ele, um significado especial e que me coloca no dever de fazer uma homenagem à vida, à Senhora Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina, Jassira Monteiro (…), porque a sua ascensão ao cargo “é a ascensão de todas as mulheres. Enquanto líder oferece suor, sangue, lágrimas e trabalho, para realizar a felicidade, os anseios e as aspirações dos munícipes”, sublinha Manuel Furtado Pereira.

Prosseguindo com a apresentação da obra, o autor acrescentar: “De igual modo, homenageia-se a minha querida tia, Senhora Ivone Fortes, uma mãe, uma educadora, uma politóloga, uma conselheira e, acima de tudo, uma excelente líder que, através de suas ações, cria legados que inspiram outras mulheres a sonharem mais, que inspiram os jovens a aprenderem mais”, pelo que “a sua utilidade e empreendimento no campo familiar, educativo, político e social, representa a história de vida de exemplos para a sociedade santacatarinense e cabo-verdiana".

Manuel Furtado Pereira deixa ainda o seu “especial apreço para Elizabeth, Ana Maria, Maria Ilídia, Josefina” (…), quatro testas de resiliência, persistência, força e coragem que endossaram a história da libertação nacional”. Para o autor “a luta de libertação não foi exceção”, já que “ao lado dos homens, estiveram mulheres que partilharam atos de heroísmo, momentos de angústia” e “horas de medo”, mas também “arrebatamentos de coragem”, com risco da própria vida.