O britânico The Sun fez este domingo o balanço das compras milionárias/bilionárias deste Mbappé que, aliás, vale mesmo muito a acreditar na oferta do saudita Al Hilal dum salário de 700 milhões/ano.
Compras milionárias. A casa, um duplex de 600 m2, no seleto bairro central dos Champs-Elysées e com vista para a Torre Eiffel custou 3,5 milhões de euros (390 milhões CVE). Pelo mesmo valor rondam os carros —além dum SF90, a Mercedes V Class, um Volkswagen Multivan e uma Ferrari 488 Pista ... —, os artigos da moda exclusiva, os relógios de luxo, as viagens, os hobbies caros (fotos).
Sem carta. O dono duma frota automobilística milionária porém ainda não sabe das volúpias de estar ao volante, porque não teve tempo de aprender a conduzir. Em entrevista ao jornal espanhol Marca, Mbappé afirma: "É uma das desvantagens de ter sucesso cedo" — por exemplo, campeão do Mundo 2019 —, "perdi coisas simples como tirar a carta de condução".
Contrapõe: "Tive cedo a minha independência e motoristas à minha disposição".
E a ecologia, Mbappé? Em tempos de debate sobre o papel das celebridades, incluindo astros de futebol, na luta contra as alterações climáticas, os mais de 72 milhões de fãs no Instagram não perdoam a KM a inconsciência ecologia demonstrada na aquisição da casa.
"Belo exemplo no concernente à ecologia", critica um cibernauta alinhado com muitos outros semelhantes. Franceses que não lhe perdoam a dececionante falta de responsabilidade na hora de passar mensagens de sensibilização para a ecologia.
A mesma crítica foi-lhe apontada quando exigiu ao PSG um jato privado ao seu dispor. O clube — que lhe pagava então a hospedagem num hotel 5estrelas e depois no duplex arrendado a 30mil euros mensais — fincou os pés à parede e deu-lhe um rotundo não, que para tudo há limites.
Sadio Mané, orgulho de Bambaly e do Senegal
O dever de distribuir a riqueza é um dos mandamentos da religião que Mané professa, a mesma de que é exemplo histórico o maior esmoler da história: Mansa Musa (1280- 1337), rei de Tombuctu e o mais rico de todos os tempos.
Sadio Mané, confesso muçulmano, contribui para o progresso do seu Senegal ao redistribuir os seus ganhos no futebol europeu. É assim que fez construir uma escola e um hospital na sua aldeia Bambaly, uma oferta filial de mais de um milhão de euros (Sadio Mané no Al Nassr de CR7 até 2027 — ..., 13.ago.2023)
Hedonista, epicurista em busca da felicidade
A felicidade entrou em 2012 nos indicadores de Desenvolvimento Humano onusiano e ... é conceito que desde sempre esteve presente na nossa vida. Como procuramos a felicidade, que vias cada um segue?
As vias apresentam-se binárias, bifurcadas — qual delas vamos seguir: a da felicidade efémera ou a durável, a individual ou a partilhada, a sensível-física ou a abstrata-intelectual?
A primeira é a do hedonismo, de Aristipo de Cirene (c. 435 – c. 356 a.C.) para quem a felicidade se atingia através dos prazeres do corpo (voluptuário, libertino, baquista, gourmet, glutão).
A segunda a de Epicuro, fundador da Escola do Paraíso (306 aC), para quem essa busca da felicidade era a busca do prazer mas que este não pode ser efémero. Os prazeres efémeros geram manhãs de dor, por isso procuremos construir uma ética de vida com base na sobriedade /frugalidade e prudência, defendia.
MLL