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Médica destaca “papel essencial” dos pacientes, familiares e cuidadores na segurança de cuidados de saúde 21 Setembro 2023

A médica pediatra Yorleydis Rosabal, da Direcção Nacional da Saúde (DNS), destacou esta quarta-feira, em Santa Catarina de Santiago, o “papel essencial” dos pacientes, familiares e cuidadores na segurança de cuidados de saúde, que se querem “justos e acessíveis”.

Médica destaca “papel essencial” dos pacientes, familiares e cuidadores na segurança de cuidados de saúde

Yorleydis Rosabal falava em representação da directora Nacional da Saúde no acto central das comemorações do Dia Mundial da Segurança do Doente, que se assinalou no passado dia 17, sob o lema “Envolver os doentes para a segurança dos doentes”, organizado pela DNS, através do Programa Nacional de Segurança do Doente.

Além do acto central de hoje em Santiago Norte, no município de Santa Catarina, visando envolver o doente e a família nos cuidados, a efeméride vem sendo comemorado com várias actividades a nível nacional, as quais iniciaram-se em inícios e Setembro, com palestas, webinar e visitas domiciliares.

Segundo disse, tendo em conta que o primeiro passo é não causar danos na prestação de cuidados médicos e de enfermagem, lembrou que a segurança do doente é uma componente essencial no reforço do sistema de saúde para se alcançar a cobertura nacional e sobretudo os cuidados de saúde seguros.

Contudo, esta responsável notou que este propósito exige que os utentes sejam informados, envolvidos e tratados como parceiros nos seus próprios cuidados.

“Os pacientes, familiares e prestadores têm um interesse pela sua própria saúde e das suas comunidades, e para tal deve existir uma sinergia forte de comunicação e participação efectiva de todos os envolvidos”, disse

O Dia Mundial da Segurança do Doente, segundo Yorleydis Rosabal, reforça a importância do papel da envolvência dos doentes, cujo lema deste ano vai ao encontro dos objectivos do Ministério da Saúde, que é “dar voz ao doente, bem como as suas famílias e cuidadores”.

“Cada vez mais os pacientes passam de um papel passivo para um papel mais activo de parceiros dos profissionais de saúde nos cuidados de saúde. Além disso reconhece-se que o cuidado deve ser centrado na pessoa, o doente, se realmente queremos salvaguardar e garantir a cobertura universal de saúde”, constatou a médica pediatra.

Nesse sentido, notou que esta mudança de paradigma é de “grande importância” para se alcançar a melhoria na qualidade do cuidado e na segurança do paciente, não obstante reconhecer que ainda existem desafios.

Segundo disse, tendo em conta que o Ministério da Saúde entende que o papel do doente deve ser entendido como “factor-chave” na condução de acções voltadas para a melhoria dos serviços de saúde e das iniciativas que garantem esta prestação de cuidados cada vez mais seguro, criou o serviço para gestão e qualidade em saúde, na DNS, que considerou “passo importante”.

Este serviço, que contempla o programa nacional dos doentes e dos trabalhadores, segundo a mesma fonte, está alinhado com as metas internacionais de segurança do doente e das estratégias internacionais para salvaguardar a qualidade da prestação de cuidados.

Tendo em conta que, segundo ela, o Ministério da Saúde quer que haja menos eventos adversos no tratamento dos doentes no país, o mesmo está a trabalhar na implementação de soluções assertivas com serviços e programas de saúde que privilegiam a melhoria da qualidade na prestação do cuidado do doente e com papel mais activo neste processo.

Prevê-se ainda avançar com a estratégia nacional para a qualidade na saúde, entendida como um a estratégia global, integrada e abrangendo todas as estruturas de saúde públicas e privadas na prestação de cuidados.

“O Governo está comprometido em continuar a promover a melhoria contínua do acesso ao serviço de saúde de qualidade dos cuidados em todos os níveis de prestação, bem como o direito dos doentes e das famílias (…)”, comprometeu-se Yorleydis Rosabal, que falava em representação da directora Nacional da Saúde, Ângela Gomes.

O evento contou também com as intervenções da coordenadora do Programa de Segurança do Doente, Edite Silva, e do director da Região Sanitária Santiago Norte (RSSN), João Baptista Semedo, que, na ocasião, notou que o lema deste ano relembra que não se pode esquecer e colocar de parte o doente durante o processo de prestação de cuidados.

João Baptista Semedo, que se congratulou com a escolha da região para acolher o acto central do Dia Mundial da Segurança do Doente, acrescentou que o doente tem vez e voz e deve ser tido em conta por parte dos prestadores de cuidados durante todo o contacto com o serviço de saúde.

Paralelamente ao evento que teve lugar na sala de reuniões do Gabinete Técnico da Região Sanitária Santiago Norte (RSSN), em Achada Falcão, Santa Catarina, realizou-se um atelier sobre as “seis metas internacionais da segurança do doente” destinado aos profissionais da RSSN.

A Semana com Inforpress

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