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Ministério Público negocia acordos com acusados dos ataques de 08 de janeiro no Brasil 16 Setembro 2023

Centenas de arguidos pelos ataques de 08 de janeiro às sedes dos três poderes poderão escapar de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil se assinarem um acordo com o Ministério Público, segundo os ‘media’ locais.

Ministério Público negocia acordos com acusados dos ataques de 08 de janeiro no Brasil

Cerca de 1.125 réus poderiam beneficiar dos chamados acordos de não persecução penal se comprovarem que não invadiram a sede dos Três Poderes - Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e a Presidência do Brasil – em 08 de janeiro, mas permaneceram acampadas durante semanas na frente da sede do Exército, em Brasília.

Segundo estes acordos, cada caso particular deve ser analisado individualmente e os envolvidos precisam reconhecer os factos e aceitar as sanções estabelecidas, quer através da reparação dos danos com pagamento de multa, quer através da prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, noticia o jornal O Globo.

As ações penais de todas estas pessoas permanecem suspensas até que o Ministério Público brasileiro decida quem pode aderir a esses acordos, o que pouparia esforços no Supremo Tribunal Federal que teria mais de mil casos para analisar, principalmente quando as penas para essas acusações - as de incitação à violência - não excedem quatro anos de prisão.

Até agora, três pessoas já foram condenadas por algumas dessas acusações nos primeiros julgamentos realizados no STF esta semana e condenadas a penas que variam entre 14 e 17 anos de prisão.

Apoiantes do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram em 8 de janeiro as sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.

A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior Presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios e que teriam a intenção de derrubar o novo Governo.

A justiça brasileira também investiga Jair Bolsonaro para esclarecer se teve participação na instigação dos atos golpistas. Também estão a ser investigados funcionários públicos e outras autoridades suspeitas de omissão ou de facilitação dos ataques.
A Semana com Lusa

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