Esta reação foi feita este sábado, aos jornalistas, após encerrar o primeiro curso “Mulheres Multiplicadoras da Cidadania”, promovido pela ACLCVBG, no âmbito do Projecto “Fla Sim pa Mudjer”.
“Portanto, há várias situações que o Governo estará a ter em conta para trabalhar o nível salarial e temos a consciência da necessidade desse equilíbrio nos vários sectores”, disse a ministra , reconhecendo distorções salariais mesmo dentro da própria magistratura.
Segundo afiançou tiveram o cuidado de trabalhar essas situações e corrigi-las, permitindo que haja competitividade salarial na mudança de classes, permitir que o magistrado possa também investir-se cada vez mais na formação, e atingir o topo da magistratura.
Ressaltou que para os magistrados dos tribunais esta exigência já vem de 2011, desde desindexação, assegurando que estão a trabalhar e em crer que a Assembleia Nacional e o próprio Governo estarão a levar em boa conta a proposta apresentada.
Quanto aos oficiais de justiça, assegurou que se está também a trabalhar neste momento o Estatuto, advertindo que estes tiveram uma “configuração salarial” com a aprovação dos estatutos em 2017, pelo que, a seu ver, não há a necessidade de falarem em greve.
“Temos tido encontros com associações dos oficiais de justiça, estou em crer que não haverá necessidade, e nem tão pouco, fundamentação para alguma greve ou para algum questionamento do ponto de vista salarial”, sustentou, acrescentando que o quadro salarial deles, comparativamente com os magistrados, não é mau, e vai melhorar com a aprovação do Estatuto.
Joana Rosa reforçou que o Governo está ciente de movimentações de várias classes neste momento, daí que pediu alguma cautela, porque, na sua óptica, não há condições para aumento a salarial a todos, pelo que o Governo “tem que fazer alguma programação, tendo em conta o quadro orçamental que tem o país”. A Semana com Infrpress