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Ministro da Cultura assinala como “novidade boa” a abertura de licenciatura em Artes na Universidade Lusófona 06 Outubro 2023

O ministro Abraão Vicente considerou hoje que investir nas indústrias criativas e culturais é sempre “uma novidade boa”, numa alusão ao arranque neste ano lectivo, na Universidade Lusófona de Cabo Verde (ULCV), de uma licenciatura em Artes.

Ministro da Cultura assinala como “novidade boa” a abertura de licenciatura em Artes na Universidade Lusófona

O titular das pastas da Cultura e das Indústrias Criativas falava, no Mindelo, no acto de assinatura de um protocolo entre o ministério que dirige e a ULCV, que vai regular a atribuição de quatro bolsas de estudo, no montante de 2.304 milhões de escudos, bem como a redução das propinas na licenciatura em Artes Performativas e Cinema e Artes dos Médias.

O ministro considerou que o novo curso da Lusófona orgulha o seu ministério e deixou a garantia de que as quatro vagas para o ciclo de quatro anos da licenciatura vão ser preenchidas através de editais públicos “para que quem queira” possa concorrer, porque “precisamos diversificar”.

“O Ministério da Cultura assina este protocolo com enorme responsabilidade e no sentido de se preparar o futuro, pois existe uma carência absolutamente brutal no mercado de quadros formados, daí a importância de formar mais gestores culturais, mais actores e consolidar o sector do cinema”, precisou Abraão Vicente.

A mesma fonte disse esperar que o protocolo sirva de exemplo para outras universidades nacionais e seja “algo contagioso” e compreendido que as profissões ligadas às indústrias criativas e à cultura são profissões de futuro, aliás, continuou, num momento em que a inteligência artificial e as tecnologias avançam o último reduto da humanidade é a criatividade.

“Cada vez mais, quanto melhor forem as nossas formações, quanto mais sensíveis as universidades forem para investir no sector das indústrias criativas e culturais melhor para o País”, concretizou a mesma fonte.

Abraão Vicente aproveitou a ocasião para enumerar os “grandes desafios” existentes nesta área, entre eles, nomeou, as patentes, os direitos privados, as cópias, a internacionalização e o registo das patentes cabo-verdianos.

Aqui incentivou as universidades a fazerem um investimento num centro de registo de patentes, ou seja, sintetizou, ajudar Cabo Verde a fazer com que as patentes e os ciclos de estudos resultem em produção de patentes nacionais, “pois elas são o futuro”, por se tratar de economia “de escala”.

Por fim, às universidades cabo-verdianas, lançou o desafio para organizarem reciclagens e pós-graduação para aqueles que já fizeram percurso, com carreira feita, mas que precisam consolidar os seus conhecimentos.

Da parte da ULCV, o reitor Carlos Alberto Delgado referiu-se à “grande honra” em assinar o protocolo, “especialmente importante”, num leque de cerca de quatro dezenas que já rubricou com instituições nacionais e estrangeiras, de 2021 a esta parte, porque dá cobertura a uma área “cara para Cabo Verde”.

“Neste caso estamos a referimo-nos a um ciclo de estudos que pela primeira vez vai ser ministrado em Cabo Verde, uma licenciatura em Artes com saídas profissionais para o teatro e o cinema e com uma grande vertente em dança”, concretizou, ou seja, sintetizou “um protocolo muito especial para nós”.

Carlos Alberto Delgado disse ainda que ULCV “está alinhada com o desenvolvimento de Cabo Verde e sintonizada com o mundo” e que os seus ciclos de estudo “têm que responder” àquilo que são as expectativas do mundo global.

A Semana com Inforpress

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