As autoridades sanitárias de Moçambique anunciaram na terça-feira, 6, que vão abrir uma investigação para apurar os factos denunciados.
Moçambique e a vizinha África do Sul exigem aos viajantes um certificado negativo de Covid-19 nas últimas 72 horas.
Os centros hospitalares públicos demoram a realizar os testes e estes acabam por ser maioritariamente efetuados em hospitais provados, com um custo entre 4.000$ e dez mil escudos, demasiado caro para muitos moçambicanos.
E enquanto os comerciantes clamam por testes rápidos e a custo suportável junto do governo, que ainda tem de implementar um sistema de testagem eficaz e a custo comportável, o flanco fica descoberto para a entrada dos "candongueiros do teste Covid negativo".
Por menos de 700$ e na hora, o comerciante a circular entre países tem o seu problema "resolvido".
Macau em abril
O território chinês lusófono também foi visado por suspeitas de venda de certificados de saúde falsificados, como noticiaram os sites Zhujai.com.mo e ’hojemacau.com.mo’. Mas as autoridades da região administrativa especial negaram.
Fontes: BBC/DW/outras referidas. Foto (QW): Vendedores num mercado de Maputo.