Segndo a Inforpress, estas garantias do MpD foram proferidas pelo vice-líder do Grupo Parlamentar que suporta o executivo, Celso Ribeiro, para quem medidas implementadas estão a ter resultados e a incluir cada vez mais cabo-verdianos e a favorecer, sobretudo, a camada mais vulnerável.
Justificou esta tese em como o emprego e a promoção da autonomia através do acesso à educação, saúde, habitação, electricidade, água, e a previdência social se afiguram como o coração da política social, sublinhando, neste contexto, “a aceleração da transição da economia informal a formal e o alargamento do leque de instrumentos para a promoção do sector privado do emprego”.
Neste capítulo, referiu ainda à aposta no crescimento sustentável com redução das vulnerabilidades aos choques externos e o reforço da resiliência económica pela diversificação e transformação da economia, através da inovação e do empreendedorismo digital.
“Os últimos quadros mostram-nos que estamos no caminho certo e seguro e de forma consistente a sair do ciclo de necessidade e de sobrevivência económica, imposto pela covid e as sucessivas crises, para um ciclo de restabelecimento da confiança para estimular o investimento e libertar o potencial do sector privado”, frisou.
Conforme a mesma fonte, Ribeiro destacou ainda “o aumento dos beneficiários do sistema de protecção social de 39,5 % para 51% da população empregada, o reforço de apoio integrado das famílias, a criação e implementação do rendimento social e inclusão, a isenção da taxa moderadora de saúde para pessoas mais pobres de entres outras iniciativas”.
Considerou ainda que o sistema de evacuação dos doentes do regime não contributivo foi melhorado, de forma significativa, com um aumento de 85% face a 2016, o orçamento destinado às evacuações, ressalvando que o “MpD é comprometido com Cabo Verde, o país está a crescer e a incluir, com o crescimento económico a ter efeito directo sobre as famílias e pessoas”.
PAICV e UCID desmontam com aumento da pobreza extrema
Já o deputado eleito nas listas do PAICV (oposição), Julião Varela afirmou que o quadro apresentado não corresponde à realidade das estatísticas publicadas pelo INE e Banco de Cabo Verde, afiançando que de 2016 à esta parte foram destruídos 30 mil postos de trabalhos, e “aumento de população desanimada”.
Segundo ainda a Infrpress, Varela criticou ainda o “aumento da pobreza extrema nos 13,1% (por cento)”, sublinhando que o crescimento é insustentável por ser “estribado, essencialmente em consumo e gastos públicos”, com o Governo a arrecadar milhões em impostos.
Enquanto isto, o parlamentar e presidente da UCID, João Santos Luís, considerou que o país na sua totalidade, de Santo Antão à Brava, está numa situação em que pessoas passam por situação de pobreza extrema e absoluta.
“Estamos numa situação caótica em termos de transporte no país, empresas com dificuldades de financiamento a juros baixos para poderem expandir os seus negócios, gerar riqueza e gerar postos de trabalho”, observou conforme a fonte deste jornal.