Miguel Rosa deu essa a garantia à imprensa, à margem da reunião da Direcção Nacional do MpD, realizada este sábado em São Vicente, com a presença do presidente Ulisses Correia e Silva, de membros de todas as ilhas e da diáspora, e tendo em discussão o plano de actividades e orçamento para 2024, a aprovação do regulamento eleitoral, aprovação de regulamento da escolha de candidatos, entre outros itens.
Instado pelos jornalistas sobre o clima existente neste momento no partido, a mesma fonte reafirmou a coesão interna, embora, sustentou, isto não quer dizer que não haja vozes divergentes.
“Aliás, o MpD é em si um partido, que, por ser democrático, que defende os princípios da liberdade e de opiniões contrárias, os dissensos ajudam a alimentar, a dinamizar o partido. Isso é normal, é natural nas democracias e, principalmente, num partido que tem esta costela democrática”, advogou.
Questionado se em São Vicente vão manter Augusto Neves como candidato a presidente da câmara municipal ou se haverá a escolha de um outro candidato, Miguel Rosa asseverou que nesse momento, esses cenários não se colocam, mas sim o de vencer as eleições autárquicas.
“As estratégias já foram definidas, o regulamento é claro e pode ser consultado por todos, mas aqui a questão não tem a ver com os nomes, se vai ser Augusto, Miguel, Paula, Maria, isso não é o mais importante, não deve ser o mais importante num partido como MpD”, sustentou.
Ressaltou, por outro lado, a experiência do seu partido, o “saber governar” e que saberá escolher os candidatos, que devem ser conhecidos até Dezembro.
Relativamente ao perfil, assegurou que serão candidatos ou candidatas competentes, com provas dadas e com capacidade de mobilização para MpD continuar a ser o “maior partido autárquico” e recuperar as câmaras perdidas. A Semana com Lusa