O líder federativo revelou que a reunião serviu para Cabo Verde inteirar-se de várias informações relativas à UCI, bem como para a aprovação do Orçamento e Plano de Actividades.
O momento foi aproveitado para Marques Mendes exortar a organização no sentido de passar a dar uma atenção especial aos pequenos países insulares, face aos custos elevados inerentes aos transportes e aquisições de equipamentos.
“Obtivemos uma resposta imediata assim como todas as federações que colocaram questões. O presidente da UCI respondeu, dando algum alento”, explicou, assegurando que esta organização tem bom olhos para com as federações pertencentes aos pequenos estados insulares, visando a sua política deste mandato, inserção pela via do desporto”.
Em relação à competição, disse que a selecção cabo-verdiana, composta por seis ciclistas, já foi oficializada e que a comitiva se instalou no seu quartel general há cerca de 160 quilómetros, mais ou menos uma hora e 45 minutos de carro e que os atletas já participaram no “briefing” e recolheram materiais para a primeira participação de Cabo Verde no Mundial.
Sob a orientação técnica do britânico Dave Savage, o combinado cabo-verdiano faz a sua estreia absoluta no Mundial com os ciclistas Eliezer Soares, da região desportiva do Sal, Renato Gabriel Soares, da Holanda, e William Jorge Correia Gomes dos EUA, na categoria Elite.
Enquanto isto, Nélio Cruz, de São Vicente, Leonardo Cosme Costa, de São Nicolau, Ruben Júnior Lopes, de Santo Antão Norte, e Lucas Bronze (suplente), em representação de Santo Antão Sul, Porto Novo, estão inscritos exclusivamente na categoria sub-23.
O presidente da Federação Cabo-verdiana de Ciclismo, Marques Mendes, enalteceu a importância dos ciclistas cabo-verdianos nesta montra da modalidade e assegurou que, apesar das dificuldades, as condições estão criadas para uma boa participação dos atletas crioulos.
A Semana com Inforpress