Segundo Filipe Pereira-Bidonga, o álbum, constituído por dez coladeiras da sua autoria, foi produzido nos Estados Unidos, onde vive actualmente, e pretende ser um legado do artista ao mundo e, sobretudo, à cultura cabo-verdiana
“‘Nha Mulatinha’ é a faixa que dá o nome ao álbum e conta a história de um homem apaixonado por uma mulher, mas que foi levada por um americano”, explicou Bidonga.
O objectivo deste projecto, segundo Bidonga, passa por divulgar as suas próprias composições que até agora tinham sido cantadas por outros artistas, mostrar outra faceta, bem como deixar um legado.
“Sempre compus, mas agora com mais tempo tenho-me dedicado mais. Já participei em projectos de outros artistas como é o caso do tema ´Sabura DjarFogo ́ que teve muito sucesso em Cabo Verde e ´Desabafo di Emigrante», assinalou o professor reformado citad pela Inforpress.
“Muitas pessoas próximas me questionavam o porquê de eu não cantar minhas próprias músicas, e incentivaram-me a cantar e gravar minhas músicas, sobretudo minha mulher que foi quem mais me encorajou a gravar o CD”, disse.
Daí, começou a trabalhar neste álbum, tendo destacado as faixas “Homenagem nhas guents”, “Desabafo di Emigrante”, “Titio”, “Djar fogo krebu Txeu”, “Druga Druga” e “Mi ku Ju”. Esta última, sublinhou, narra a história de um casal que foi separado pela emigração, mas o amor e o relacionamento se mantiveram mesmo com a distância.
Avançou que o disco já está no mercado e daqui duas semanas chega a Cabo Verde para efeitos de aquisição, revelando que será oficialmente lançado na ilha do Fogo, São Filipe, no dia 8 de Julho.
“Espero que este trabalho venha ser um grande sucesso. Nos Estados Unidos a demanda tem sido muita e daqui a uma semana estará disponível também nas plataformas digitais”, frisou Bidonga citado pela Inforpress.
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