Conforme o programa, durante a recepção do veleiro referido de marinha brasileira, o Embaixador do Brasil acreditado em Cabo Verde faz a entrega de um acervo de livros doados pela Academia Brasileira de Letras à Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) e à Biblioteca Nacional.
O “Cisne Branco” permanecerá atracado no Porto Grande até o dia 18 deste mês, altura em que inicia seu regresso ao Brasil, encerrando a realização da Comissão “Europa 2019”, onde bem representou o país em regatas e festivais náuticos. Mindelo será o último porto estrangeiro do navio durante a citada viagem, cujo objetivo é fortalecer os laços de amizade do Brasil com os 14 países visitados.
De acordo com a Embaixada do Brasil em Cabo Verde, o “Cisne Branco” foi construído com o propósito de representar a Marinha do Brasil em grandes eventos náuticos, tanto nacionais quanto internacionais, fomentar a mentalidade marítima em sociedade, cultivar as tradições navais e contribuir para a formação marítima do pessoal de bordo.
Por seus três mastros e suas 32 velas, o “Cisne Branco” é uma belíssima galera, clássica dentre as clássicas armações de veleiros. Laboram as velas cerca de 18 quilómetros de cabos, manobrados manualmente em trabalho de equipa de elevado conteúdo profissional, que preserva as antigas tradições dos heróicos e históricos veleiros.
De ressaltar que esta embarcação tem 76 metros de comprimento, 10,7 metros de boca, com deslocamento de 1.038 toneladas, 4,8 metros de calado, 46,4 metros de altura do mastro grande, com Bowthruster de 402 HP e com disponibilidade para 72 tripulantes, sendo 12 oficiais e 55 suboficiais, sargentos e praças. Celso Lobo
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