A assembleia do Nobel da Fisiologia/Medicina reunida no Instituto Karolinska da Universidade de Estocolmo ao atribuir, no final da manhã desta segunda-feira, 2, o maior prémio de investigação médica, salientou que as "descobertas inovadoras" deste duo de cientistas permitiram, a um ritmo sem precedentes, enfrentar "uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos".
O prémio consiste numa medalha de ouro a cada um e num montante de dez milhões de coroas suecas (um milhão de contos) a repartir pelos dois premiados deste 2023.
Partilha. A tendência mais recente é para a partilha de prémios (dois premiados em 2019, 2021 e 2023; três premiados, em 2020), mas o sueco Svante Pääbo foi o único laureado do ano passado.
O mais novo. Em 1923, o canadiano Frederick Banting, de 32 anos, partilhou o prémio com o escocês John Macleod. O governo decidiu atribuir meios para continuação do seu trabalho, após Banting dividir a sua metade com o colega Charles Best. Era uma anuidade vitalícia — que durou menos de dois decénios, pois Banting morreu aos 49 anos.
Fontes: Site oficial do Nobel/Instituto Karolinska/Times of Japan/ AFP/. Relacionado: Estocolmo anunciou 3-10-2022: Nobel da Medicina atribuído a Svante Pääbo, paleogeneticista, 04.out.022; Nobel da Medicina para duo americano por "descoberta inovadora de recetores da temperatura e do toque", 04.out.021; Nobel da Medicina de 2020 para descoberta do vírus da Hepatite-C, 06.out.020. Foto: A húngara Katalin Karikó e o norte-americano Drew Weissman são os nobelizados da Fisiologia/Medicina de 2023.