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Norte e centro de Portugal: Burlonas lesaram ourives em 89 mil euros, clientes alcoolizados em 24 mil, arrendatários em cauções e rendas 24 Outubro 2023

O jornal do Minho noticia hoje que "uma mulher, natural de França e residente em Vila Verde", freguesia a dez quilómetros de Braga, burlou ourives em oitenta e nove mil euros em ouro que afirmava serem prendas para a avó de 100 anos. Esta e outras burlas insólitas cometidas por mulheres estão em julgamento em tribunais da região norte e em Lisboa.

Norte e centro de Portugal: Burlonas  lesaram ourives em 89 mil euros,  clientes alcoolizados em 24 mil, arrendatários em cauções e rendas

Em Paços de Ferreira, a menos de trinta quilómetros de Braga e Porto, a dona de um bar de alterne burlou clientes alcoolizados em 24 mil euros. Pelo menos quatro clientes, o número dos que apresentaram queixa, foram enganados ao pagarem consumos no terminal multibanco do estabelecimento.

A jovem, com 24 anos de idade, revelou-se "uma grande empreendedora", comenta-se com alguma admiração que sobressai mais que a ironia. "Escolhia quem estivesse tão alcoolizado que não podia conferir os valores", introduzia mais um dígito.

Constata-se que vai ser difícil a prova em tribunal. "Não há faturas. Ela alega que pagavam o consumo conforme a hora. Às zero horas era um preço, depois o preço aumentava ao longo da noite, às seis da manhã atingia o máximo".

Outra burlona navegou a onda da crise habitacional que atinge Portugal. A mesma onda que levou milhares às ruas neste início de outono do descontentamento Casas não há — Outono do descontentamento em 25 cidades de Portugal, 02.out,023).

O Ministério Público da 3ª secção do DIAP da comarca de Lisboa está a investigar o caso das burlas de arrendamento, em que uma mulher responde por oito burlas qualificadas, num montante de 17 mil euros. Através de anúncios online, a ré de 22 anos denunciada o ano passado oferecia quartos e apartamentos.

Os clientes tinham de pagar adiantado, sob forma de cauções e rendas, e no fim descobriam que não havia nem apartamento, nem sequer um quarto.

O tribunal deu por provado que, assim que a transferência era feita, a ré não mais voltava a contactar os supostos arrendatários. "Nunca esteve presente na visita agendada ao imóvel" — que existia, "mas não lhe pertencia".

Reincidente. O Ministério Público da 3ª secção do DIAP da comarca de Lisboa destaca agora que a mesma arguida, residente em Torres Novas, a cem quilómetros de Lisboa, tinha sido "condenada por crimes semelhantes e condenada a uma pena de prisão de cinco anos, suspensa na sua execução".

Uma busca online mostra que a arguida de novo sob investigação tinha em 2022 sido detida pela PSP de Lisboa e colocada em preventiva por burla ao pôr a arrendar na internet quartos que não lhe pertenciam.

...

Nota linguística: A Internet não regista a existência de uma terreola chamada França, em Vila Verde que é, esta, um município e freguesia do distrito de Braga. É a referida na 1ª linha do lead: ("uma mulher, natural de França e residente em Vila Verde"). A net tão-pouco regista a existência de um substantivo comum "frança". Por insignificante que seja em termos económicos e ou administrativos, o topónimo luso "França" (ou "frança"?) determina a sintaxe portuguesa do país hexagonal. como mostram as frases sem determinante artigo "Vou para França."; "Moro em França.", "Foi emigrante em França". (Assim, em Portugal, no nível padrão da língua não é aceite a construção com determinante artigo:*Vou para a França. *Foi emigrante na França", etc. (Mais no blog scientiaet poesia.blogspot, e mais recente "Mais sobre sintaxe na referenciação espacial". MLL

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