“Estou em crer que na próxima quarta ou quinta-feira estaremos em condições de fazer a publicação dos trabalhos relativos a este infortúnio, a este fatídico acidente”, assegurou o contra-almirante António Monteiro, que falava à imprensa na sequência da cerimónia de juramento à bandeira da primeira incorporação de militares de 2023.
Conforme a mesma fonte, o inspector que tem em mãos o processo do acidente, que envolveu um camião das Forças Armadas recrutado para ajudar no combate ao incêndio florestal em Serra Malagueta, Santiago, no dia 02 de Abril último, já deve estar a trabalhar precisamente para o ultimar.
O CEMFA admitiu que os envolvidos na inspecção estão a trabalhar com a necessária celeridade, mas, “sem pressa, porque esta pode fazer com que não sejam descortinadas todas as eventuais causas que podem estar na origem deste acidente”.
Até porque, di-lo António Monteiro, o inquérito não depende só do pessoal das Forças Armadas, mas, também de perícia externa à corporação, mas, todos dentro do País, afiançou.
“Quisemos fazer uma peritagem técnica e independente por forma a conferir maior independência e imparcialidade que um inquérito desta natureza requer”, reiterou.
Questionado pela Inforpress se após os resultados do inquérito vão ser assacadas responsabilidades, o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas disse que “ilações serão tiradas e vai-se emitir recomendações para evitar ou mitigar acidentes com base nas mesmas causas”.
A Semana com Inforpress
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