Segundo a EN, o "Moskva" tinha sido protagonista de um dos episódios mais badalados desta guerra, quando os militares ucranianos na "Ilha das Serpentes", ao largo da Crimeia, responderam às ameaças mandando o navio "para um certo sítio". O que parece ter-se concretizado...
Guerra em território russo?
A guerra, entretanto, terá chegado ao lado russo da fronteira, segundo a própria Rússia confirmou, com a queda de rockets em aldeias das regiões fronteiriças de Briansk e Belgorod, que segundo Moscovo foram disparadas do lado ucraniano. A informação vem da Rússia e é negada pela Ucrânia, que diz ser um truque da Rússia para estimular o ódio anti-ucraniano e justificar novos ataques.
Conforme a mesma fonte, a Ucrânia reivindica, por seu lado, o bombardeamento de uma ponte perto de Kharkiv, durante a passagem de uma coluna militar russa que se dirigia para Izyum, onde iria engrossar o contingente russo estacionado nesta cidade. Num esforço para passar uma imagem positiva da operação militar na Ucrânia, a televisão russa mostrou imagens da entrega de ajuda alimentar em Kharkiv, por parte dos militares às ordens do Kremlin.
Ucrânia é "uma cena de crime"
A região de Chernihiv, perto de Kiev, foi bombardeada com mísseis que o lado ucrania no insiste serem do tipo "Tochka-U", os mesmos usados contra a estação de comboios de Kramatorsk, que a Rússia garante não usar. Os serviços secretos ocidentais dizem estes mísseis eram já usados pelas forças separatistas pró-russas na guerra civil que começou em 2014 e continua a ser usada pelos russos na atual guerra.
Troca de prisioneiros
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Irina Vereshchuk, confirmou que foi feita uma nova troca de prisioneiros, a quarta desde o início da guerra.
Chegaram à Ucrânia cinco oficiais, 17 soldados e e oito civis que estavam detidos na Rússia. Não se sabe quantos russos, nem quem, a Ucrânia entregou em troca. Sabe-se que a Ucrânia está a negociar também a libertação dos 169 militares feitos prisioneiros quando a Rússia tomou a central nuclear de Chernobyl, refere EN. Foto: © Reuters