Os dez membros da equipa são cientistas peritos em viologia, epidemiologia entre outras, vindos dos Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Japão, Reino Unido, Rússia, Países-Baixos, Qatar e Vietname.
A investigação sobre as origens do vírus é tida como melindrosa e foi alvo de adiamentos ao longo de vários meses. Tanto assim foi que a comunidade científica não tem esccondido suspeitas de que Pequim poderá tentar manobras para evitar descobertas embaraçosas.
A comunidade científica tem avançado com diversas teses sobre a origem do vírus que já infetou mais de 93 milhões de pessoas e matou até hoje 1.993.950 pessoas.
Algumas teses são tidas como plausíveis enquanto outras são tidas como fruto de imaginação desenfreada que não se esperaria por parte de cientistas.
Luc Montagnier, o Nobel da Medicina de 2008 por ter descoberto o HIV, explicava há meses que o novo vírus resulta duma experiência mal-sucedida num laboratório de Wuhan que tentava criar uma vacina anti-HIV.
Confinados 500 mil em Pequim
Um ano depois do confinamento de Wuhan, na segunda-feira, 11, as autoridades decretaram o confinamento de meio milhão de residentes num dos bairros de Pequim, com o objetivo de prevenir a propagação dum surto epidémico aí detetado.
A frequente emergência de focos localizados do corovírus na China tem sido controlada com a declaração de confinamentos, despistagem em massa e acompanhamento das deslocações.
Em vésperas do Ano Novo Lunar (11-17 fevereiro), que põe em movimento várias centenas de milhões de chineses, as autoridades mantêm o alerta.
Fontes: SCMP/AFP/Japan Today. Foto(AP): À chegada ao aeroporto de Wuhan, funcionários em fato protetor recebem os membros da equipa da OMS na 5ª fª, 14.