Conforme refere o site Expresso,Obama e Biden conversaram sobre o tema durante um almoço privado que decorreu na Casa Branca no final de junho, tendo o ex-presidente democrata demonstrado preocupação em relação aos pontos fortes que se colocam de momento a Trump numa corrida presidencial, designadamente o facto de o país estar polarizado, haver um ambiente que lhe é favorável nos meios de comunicação conservadores, ou contar com uma legião fiel de seguidores.
De acordo com fontes contactadas pelo jornal norte-americano, Obama prometeu fazer tudo ao seu alcance para ajudar o atual presidente a ser reeleito, o que foi saudado nos meios da Casa Branca, numa altura em que Joe Biden procura apoios para se recandidatar do lado dos democratas, “entre os quais Obama é de longe a maior estrela”, e para uma corrida presidencial que se prevê “muito disputada”.
Revelando pela primeira vez o teor deste almoço privado na Casa Branca, o “The Washington Post ” dá conta que “Obama deixou claro que suas as preocupações não eram sobre as aptidões políticas de Biden, mas sim pelo reconhecimento do controlo de ferro de Trump sobre o Partido Republicano”.
O jornal faz referência, ainda, a sondagens recentes, indicando para Donald Trump “uma vantagem significativa sobre os seus rivais republicanos”, prevendo-se que um eventual confronto com Joe Biden seja renhido.
Barak Obama mantém um elevado nível de popularidade entre os democratas e tem uma intensa agenda com iniciativas políticas programadas para os próximos meses. De acordo com fontes citadas pelo “The Washington Post” deverá iniciar no outono campanhas destinadas a arrecadar fundos em prol de Joe Biden. A Semana com Lusa