“É com profunda dor e pesar que a Assembleia Nacional tomou conhecimento do falecimento do ex-presidente da Assembleia Nacional, José da Graça Diogo, hoje dia 09 de outubro, no Hospital Ayres de Menezes, por volta das 09 horas”, indicou a Assembleia Nacional são-tomense através de um comunicado de imprensa.
José da Graça Diogo, que nasceu na Trindade, no dia 27 de dezembro de 1956 e foi um dos membros fundadores do partido Ação Democrática Independente (ADI) pelo qual foi presidente da Assembleia Nacional entre 2014 a 2018 e ministro dos Recursos Naturais, Energia e Ambiente no décimo segundo governo liderando pelo ex-primeiro-ministro Patrice Trovoada.
Durante a sua trajetória profissional ocupou vários cargos públicos e privados, dentre eles, chefe de operações da estação terrena de satélite e coordenador das atividades da divisão de tráfego e operações na Enatel (Empresa Nacional de Telecomunicações), exerceu o cargo de Presidente do Conselho de Administração da sociedade STP Cabo, encarregue da gestão do Projeto de Cabo Submarino, vice-presidente da Assembleia Nacional entre 2011 e 2014 e mais recentemente esteve como deputado do grupo parlamentar da ADI.
Em reação a sua morte, a ADI recordou José da Graça Diogo como um “defensor acérrimo das causas democráticas e independentes” sublinhando que mesmo “era visto como um homem de paz, concórdia e consensos”.
“O companheiro Diogo ’Baluba’, foi uma figura singular na sua vida privada e pública e que deixa-nos um extraordinário legado que deverá ser seguido por todos nós”, acrescentou o partido numa publicação na rede social Facebook.
A ADI considera que José da Graça Diogo foi “um político de excelência, de princípios que sempre colocou os valores basilares da construção de um São Tomé e Príncipe prospero acima de qualquer outro interesse” e por isso ficará nas memórias dos membros do partido “como um amigo, um companheiro, que encarava a vida com simplicidade e humildade”.
“O ADI e São Tomé e Príncipe acaba de perder um dos seus ilustres filhos! O ADI fica mais pobre com a partida precoce deste que muitos consideram ser um companheiro de várias batalhas”, escreveu o partido de Patrice Trovoada na nota de condolência.
O chefe de Estado são-tomense, Carlos Vila Nova também reagiu no Facebook, “com profunda dor e pesar” a morte de José da Graça Diogo.
“O tempo de convivência com o malogrado permitiu-me conhecer um profissional bastante exemplar, determinado e batalhador pelas mais nobres causas nacionais.
“À família enlutada, e em particular a esposa e os filhos, endereço os meus mais profundos sentimentos de pesar e tristeza neste momento de luto nacional”, reagiu Carlos Vila Nova na página da Presidência da República são-tomense no Facebook.
O parlamento são-tomense promove na segunda-feira uma sessão solene as 09 horas, segundo o ato fúnebre que culmina com o enterro as no cemitério de São João da Vargem, na capital são-tomense.
No comunicado é referido que o presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves aproveita a ocasião para, em seu nome pessoal, dos deputados e funcionários do parlamento “apresentar a família enluta, aos colegas e amigos, as suas sentidas condolências”. A Semana com Lusa