Em declarações hoje à Inforpress, Ga DaLomba, que contou com a participação de Gil Semedo, explicou que a intenção é mostrar que o homem também pode chorar e que não há nenhum problema em demonstrar sentimentos de tristeza que é tão normal como demonstrar os de alegria.
O propósito, conforme reforçou, passa por quebrar todos os tabus criados à volta do homem que tem trazido outras consequências para a sociedade, tendo exemplificado o alto nível de violência que se tem constado.
“Primeiramente é a desconstrução dos estereótipos que temos na nossa sociedade que criou toda esta robotificação do homem privando-nos de sermos um ser humano, desde a educação porque o homem é violentado na sua educação e tentar trazer o homem como homem e quebrar todas essas coisas que tem estado a passar na nossa sociedade, o nível de violência que está sempre ligado ao homem”, aclarou o também activista social.
“O homem é violentado na sua educação, desde criança fui violentado na minha educação”, disse exemplificando com a ideia de que o homem deve ter várias “namoradas” e que a maioria dos homens acaba por se adaptar a esta crença e a consequência é o que se vive hoje.
A ideia, segundo Ga DaLomba, é ir além da música e tentar educar a sociedade principalmente as novas gerações, uma vez que sublinhou que os adultos só mudam “se quiserem”.
Por outro lado, o artista destacou o privilégio que foi trabalhar com Gil Semedo, um ser humano que classificou de “extremamente elevado e muito humilde”.
A Semana com Inforpress