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PDN salta da coligação pré-eleitoral FAD e vai sozinho a legislativas timorenses 14 Mar�o 2023

O Partido de Desenvolvimento Nacional (PDN) decidiu retirar-se da coligação pré-eleitoral Frente Ampla Democrática (FAD), que se tinha pré-registado para as legislativas de Timor-Leste de 21 de maio, e vai apresentar-se sozinho a votos.

PDN salta da coligação pré-eleitoral FAD e vai sozinho a legislativas timorenses

“A liderança do PDN decidiu retirar-se. Estamos novamente a rever os documentos da coligação para os voltar a submeter ao Tribunal de Recurso”, confirmou à Lusa Gally Araújo, secretário-geral da FAD.

Os comentários de Araújo surgem depois de Lucas Soares Koli-Bere, presidente do PDN, ter apresentado hoje a lista de candidatos do partido às legislativas de 21 de maio, confirmando a saída da FAD, que passa assim a ser formada apenas pela União Democrática Timorense (UDT) e a Frente Mudança (FM), dois partidos com assento parlamentar, e pelo Centro de Ação Social Democrática Timorense (CASDT), sem representação parlamentar.

“Viemos ao Tribunal de Recurso informar que saímos da FAD porque decidimos caminhar sozinhos. Voltaremos para submeter os nossos documentos com a lista de candidatos a deputados do PDN para o período 2023-2028”, disse Soares Koli-Bere, sem avançar motivos para a saída da coligação.

Na segunda-feira um anterior dirigente da FM, outro dos partidos da FAD, terá apresentado uma candidatura junto do Tribunal de Recurso, que foi contestada posteriormente pelo presidente desta força política.

Gally Araújo confirmou à Lusa que essa candidatura foi apresentada por um ex-elemento da FM, sem qualquer representatividade da força política, recordando que o presidente do partido, Ricardo Nheu, é presidente da FAD.

Até ao momento, e na véspera do fim do prazo previsto na lei eleitoral, já apresentaram as listas de candidatas no Tribunal Supremo os representantes de outra coligação pré-eleitoral, a Aliança Democrática (AD), que integra o Partido de Desenvolvimento Popular (PDP) e o Partido Liberta Povo Aileba (PLPA).

Apresentaram igualmente as suas candidaturas o Partido Socialista de Timor (PST), o Movimento Popular de Libertação Maubere (MPLM), a Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense (UNDERTIM) e o Partido Libertação Popular (PLP), do atual primeiro-ministro.

Até ao momento há um total de 15 candidaturas, entre partidos políticos e coligações que já confirmaram o seu registo no Tribunal de Recurso ou que confirmaram que o vão fazer até ao fim do prazo, que termina na quarta-feira.

Apresentaram igualmente as suas candidaturas o Partido Socialista de Timor (PST), o Movimento Popular de Libertação Maubere (MPLM), a Unidade Nacional Democrática da Resistência Timorense (UNDERTIM), o Partido Libertação Popular (PLP), do atual primeiro-ministro Taur Matan Ruak e o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO), que também está no Governo.

O calendário eleitoral dá ao Tribunal de Recurso até 25 de março para a verificação das candidaturas, nomeadamente “regularidade dos processos, autenticidade de documentos e elegibilidade dos candidatos”, antes de um período de eventuais recursos e de uma decisão final sobre a lista final de candidaturas, a publicar no Jornal da República até 29 de março.
A Semana com Lusa

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