“No que se refere, por exemplo, à governança e às eleições, Cabo Verde tem cumprido até mais do que vem nesses documentos, de modo que vamos fazer o seguimento e resolvê-los na melhor altura”, referiu José Maria Neves, citado pela agência Inforpress.
Apesar de a ter assinado em 2012, Cabo Verde consta de uma lista de 17 países (de um total de 55) que ainda não ratificaram nem depositaram a Carta Africana sobre Democracia, Eleições e Governação junto da UA, segundo uma atualização feita pela organização em fevereiro.
É também o único país africano de língua oficial portuguesa que ainda não concluiu o processo em termos oficiais e administrativos.
De acordo com o chefe de Estado cabo-verdiano, o documento já está ratificado, faltando a entrega oficial junto da UA.
José Maria Neves referiu que é preciso fazer um trabalho de casa, tendo em conta que muitas vezes há uma “grande quantidade” de protocolos, tratados e cartas que a administração não consegue acompanhar convenientemente.
O alerta para a subscrição e conclusão de formalidades administrativas em relação a alguns documentos foi feito esta semana, na Praia, por uma comitiva do Grupo Regional da África Ocidental do Parlamento Pan-Africano (PAP), órgão da UA que visitou Cabo Verde.
A Semana com Lusa