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PR de Moçambique recorda legado de Samora Machel como defensor da cultura 30 Setembro 2023

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, destacou a importância de Samora Machel (1933-1986), primeiro Presidente moçambicano, como “grande defensor e promotor da cultura” do país.

PR de Moçambique recorda legado de Samora Machel como defensor da cultura

A posição foi assumida pelo chefe de Estado após inaugurar em Maputo, na noite de quinta-feira, véspera do 90.º aniversário do nascimento de Samora Machel (29 de setembro de 1933), o Centro Cultural Moçambique China, um dos maiores do género construído por empreiteiros chineses em África, com 20 mil metros quadrados.

“A nossa decisão de inaugurar esta catedral na semana em que comemoramos o 90.º aniversário natalício do Presidente Samora Machel não é por mero acaso. Samora deixou marca indelével no imaginário moçambicano como grande defensor e promotor da cultura porquanto fator de afirmação e unidade nacional”, descreveu Filipe Nyusi, numa mensagem divulgada após a inauguração do empreendimento.

“Acabámos de ganhar um grande impulso para a promoção e desenvolvimento das artes e cultura”, acrescentou.

Um centro que, sublinhou, “faz jus a um dos legados do Presidente Samora, dando espaço aos artistas, com a devida dignidade, para exibirem as mais diversas manifestações artísticas”.

Samora Machel, o primeiro Presidente de Moçambique, morreu em 19 de outubro de 1986 num acidente aéreo em Mbuzini, na África do Sul, e, se estivesse vivo, completaria hoje 90 anos.

De acordo com informação anterior do ministério da Cultura e do Turismo moçambicano, este centro conta com várias salas para teatro, espetáculos musicais, eventos corporativos, “destacando-se o grande auditório com capacidade para 1.500 lugares”, além de estúdios e salas de ensaio para música, dança e salas de exposições para artes e artesanato.

“É uma iniciativa que respeita diferentes culturas e práticas sociais e promove a confiança entre os povos. Por isso, esperamos que seja um local inclusivo que nutre a consciência patriótica e fortaleça a unidade nacional na diversidade. Caros artistas e fazedores da cultura, este espaço é vosso. Exige-se de vós o sentido de pertença, capitalizando todas as potencialidades deste centro e assim contribuir para a renda das vossas famílias”, concluiu o chefe de Estado.

O Governo moçambicano descreve este empreendimento como um “projeto-chave” no âmbito da cooperação cultural entre os dois países, o qual “irá contribuir grandemente para a promoção e desenvolvimento da exibição e da difusão cultural, bem como para a promoção das Indústrias Culturais e Criativas de todo o território nacional e do mundo”.

O centro, cuja inauguração chegou a estar prevista para 2021, condicionada depois pela pandemia de covid-19, foi construído pela China no campus principal da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo. Para este efeito, os dois países assinaram em 2015 um acordo em que a China financiava a construção com 50 milhões de dólares (47,6 milhões de euros).

O Centro Cultural Moçambique China recebe a partir de hoje “diversas manifestações artísticas” alusivas às celebrações do 90.º aniversário do nascimento do primeiro Presidente moçambicano, com destaque para exposições de arte e artesanato, gastronomia e o “ciclo de cinema Samora Machel”, além de espetáculos diversos e debates.
A Semana com Lusa

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