Conforme afirma o advogado da família de Marlon Correia, o jovem para ganhar 700 euros acabou por perder a vida enquanto dava a ganhar à Federação Académica do Porto (FAP) 20 a 40 mil euros dia, durante as alegações finais do processo, em que os pais do jovem, pedem uma indemnização à FAP e à empresa de segurança SPDE no valor de 220 mil euros.
Foi negligência grosseira quer da academia que não deu instruções para proteger o que é seu e dos elementos da SPDE que, estando vários no recinto, nenhum se fixou na zona das redes onde os ladrões entraram", refere o advogado da família.
Segundo o contrato a FAP tinha obrigação de garantir a segurança e proteger os seus colaboradores. Se tivesse cumprido esta morte tinha sido evitada", disse o advogado, esta segunda-feira, no Tribunal Cível do Porto, onde decorre o processo. A falta de elementos de segurança na zona da tesouraria foi algo "incompreensível uma vez que havia aquela quantidade elevada de dinheiro e a FAP sabia que podia haver um assalto.
A outra parte considera que o número de seguranças no recinto "foi considerado suficiente pela PSP e pela autarquia que licenciou o evento" e que "os seguranças, desarmados, estavam em desvantagem".