Austelino Correia fez esta revelação durante os trabalhos da primeira sessão parlamentar de Abril, tendo afirmado que os deputados “brigam para entrarem nas listas” em lugares elegíveis, mas que ao serem eleitos, faltam com as suas presenças nos trabalhos na “casa parlamentar”.
Perante esta crítica, o deputado da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID – oposição), António Monteiro, fez uso da palavra para defender, no caso, os parlamentares da bancada que representa, para recordar que ainda está em vigor a resolução que permite aos deputados participarem nas sessões parlamentares através de videoconferência.
Outrossim, António Monteiro acusou a mesa da Assembleia Nacional de deficiente funcionamento em não ter conseguido fazer chegar os parlamentares nas ilhas à “casa parlamentar”, quando estes deparam-se com dificuldades para viajar face a deficiência das ligações entre ilhas.
Os trabalhos da Assembleia Nacional prosseguem hoje a tarde, na segunda sessão do dia, tendo como ponto alto a discussão sobre o projecto-lei que classifica a língua portuguesa como Património Cultural Imaterial de Cabo Verde, da proponente Mircéa Delgado, deputada eleita pelas listas do MpD, ainda que com a oposição do ministro da Cultura, Abraão Vicente e do Instituto do Património Cultural (IPC).
A Semana com Inforpress