A Secretaria de Segurança Pública do estado do Pará disse num comunicado que 63 pessoas foram resgatadas com vida e que nove dos mortos eram mulheres.
Num comunicado anterior, a secretaria tinha dito que 14 pessoas tinham morrido no naufrágio do barco, que tinha capacidade para transportar até 82 pessoas.
O barco, que não tinha licença para transportar passageiros, viajava entre um porto clandestino na cidade de Camará, no arquipélago de Marajó, e a capital regional, Belém.
A marinha brasileira e a polícia estadual do Pará já abriram uma investigação.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, citado pelo portal de notícias brasileiro G1, o naufrágio ocorreu perto da praia da Saudade na ilha de Cotijuba, cerca das 09:30 de quinta-feira (mais quatro horas em Lisboa).
A possível causa do naufrágio não foi divulgada.
As buscas envolveram um helicóptero e 11 barcos de salvamento.
Segundo relatos de moradores, corpos de pessoas que se afogaram chegaram a uma das praias da ilha e também foram retirados da água por moradores locais.
A Secretaria de Saúde de Belém (Sesma) está a prestar atendimento aos resgatados.
"O Serviço Atendimento Móvel Urgência (Samu) está na área, por meio da ’ambulancha’ e das ambulâncias, ajudando no resgate das vítimas do acidente", informou em nota, citada pelo G1.
Vídeos a circular nas redes sociais mostram relatos de algumas pessoas resgatadas dizendo que a embarcação se afundou totalmente com as pessoas no seu interior.
"A hélice parou no meio da baía [do Marajó] e o comandante alertou para ninguém se desesperar, mas a lancha começou a afundar do nada e as pessoas começaram a pular da lancha. Tinha muito idoso e criança na lancha ", relatou um dos passageiros segundo o G1.