A presidente da Amupal, Josefa Sousa, disse à Inforpress que com o fim dos projectos promovidos por esta associação muitas pessoas ficaram no desemprego, razão pela qual pediu às autoridades municipais para abrir o emprego público no Planalto Leste, para socorrer as famílias em dificuldades.
Planalto Leste dispõe de muitas famílias chefiadas por mulheres, segundo a líder da Amupal, que informou que a actividade agrícola nessa zona não chega para as famílias garantirem a sua sobrevivência.
Este ano, a produção do milho no Planalto Leste vai ser fraca, mas há possibilidade de os agricultores conseguirem alguma produção de feijões e batatas, avançou Josefa Sousa, considerando que, mesmo assim, há necessidade de se abrir o emprego público.
O presidente da associação comunitária Luz Viva, em Lagoa do Planalto Leste, Alberto Silva, já pediu também a reabertura do emprego público nessa comunidade para socorrer as famílias em situação de vulnerabilidade.
Este líder comunitário disse à Inforpress que a maioria das famílias residentes em Lagoa do Planalto Leste passa por dificuldades, razão pela qual exortou o Governo e a Câmara Municipal do Porto Novo a providenciar a abertura de uma frente de trabalho nessa zona para socorrer as pessoas.
Também, líderes associativos de outras comunidades do Planalto Leste, quais sejam Espadaná, Matinho e Moroços, pedem a reabertura das frentes de trabalho para acudir às populações mais necessitadas.
A Semana com Inforpress