Segundo a RTP, o poeta era Licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e autor premiado de vários títulos de poesia e ensaio.
Em 2018, Gastão Cruz foi distinguido com a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pelo Governo português.
Em comunicado, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou "profundamente a morte do poeta, tradutor, crítico literário e encenador Gastão Cruz (1941-2022), figura indiscutível da poesia portuguesa contemporânea e um dos seus grandes renovadores, tanto enquanto autor, como enquanto crítico literário".
O comunicado destaca a colaboração do poeta "com os “Cadernos do Meio-Dia” (1958-1960), a emblemática publicação de poesia, crítica e ensaio dirigida por António Ramos Rosa e Casimiro de Brito, que antecipou as novas tendências que marcariam a poesia portuguesa na década seguinte."
"Mais tarde, em conjunto com Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta, participou no volume “Poesia 61”, uma obra coletiva que lançou estes autores como as novas vozes da poesia portuguesa na década de setenta" recorda ainda o Ministério da Cultura citado pela RTP.