“Há fortes pistas para serem seguidas porque é um local onde muitos estabelecimentos têm videovigilância e estas imagens estão na posse das autoridades”, referiu Leonel Muchina, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM).
Segundo a mesma fonte, há indícios de que os autores do crime seguiam a rotina da mulher, de ascendência indiana.
Homens armados levaram a vítima para um veículo e puseram-se em fuga, quando esta saiu do seu próprio automóvel, à porta da empresa.
O caso está a ser investigado pela PRM e Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).
O crime aconteceu poucos dias depois de o primeiro-ministro moçambicano, Adriano Maleiane, ter ido ao parlamento anunciar avanços na formação de uma unidade anti-raptos para estancar a onda de sequestros que nos últimos anos tem visado empresários ou seus familiares.
Maleiane avançou que, desde 2021, o país registou 28 casos de rapto, dos quais “15 casos foram totalmente esclarecidos”.
Na avaliação anual da criminalidade no país, a Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, tem alertado para o envolvimento de elementos das autoridades nas redes criminosas.
A Semana com Lusa