Em declarações à Inforpress, Januário Nascimento sublinhou que a ADAD tem estado a trabalhar a parte da sensibilização na área da educação ambiental para combater este problema e que continua a desempenhar este papel junto das intuições ligadas a essa questão.
Januário Nascimento garantiu ainda que a ADAD faz de tudo para contribuir e ajudar sobretudo na educação, sensibilização e divulgação, mas também “tomar medidas em articulação com outras organizações” ligadas ao assunto, para combater esse problema ambiental em Cabo Verde.
“A poluição sonora é um grande problema do meio ambiente em Cabo Verde, sobretudo nas cidades da Praia e do Mindelo, e no mundo também, por isso devemos estar em sintonia com todos os envolvidos porque a questão do meio ambiente é um assunto que atinge a nível mundial, portanto temos que estar preparados, sensibilizados e mobilizados para essa grande causa ambiental”, frisou o presidente da ADAD.
A mesma fonte indicou que a instituição está sempre em contacto com as congéneres ligadas a este assunto, sobretudo a uma associação no Mindelo contra o barulho.
“Temos estado a trabalhar também na legislação”, concretizou, para combater este flagelo e não se trata só de divulgação dessa legislação, mas é preciso também, reforçou, que essa legislação seja implementada.
Para que haja “mais avanço” nesta matéria, o presidente da ADAD sugeriu um trabalho conjunto entre a associação, o Governo, a polícia e outras instituições, para tomarem medidas para o combate à poluição sonora, mas também envolver toda a sociedade neste trabalho de sensibilização.
Uma outra medida, segundo este responsável, é apresentar soluções, iniciativas e alternativas para esta questão, para não ficar somente na legislação, que têm que ser “bem trabalhadas”.
“Há soluções técnicas para evitar o barulho, por isso não é uma questão só de autoridades, todos têm que estar envolvidos, sobretudo a sociedade, porque a questão da poluição sonora não é uma questão fácil de ser resolvida”, finalizou Januário Nascimento, para quem a comunicação social tem um papel “muito importante” a desempenhar nesta questão de sensibilização para um meio ambiente saudável.
A Semana com Inforpress