Trata-se de duas comunidades piscatórias e turísticas que estão a ser alvo do projecto de valorização das aldeias rurais financiado no âmbito do programa operacional do turismo, que prevê um investimento de 66 mil contos em ambas as zonas nos próximos anos.
A visita dos consultores, segundo apurou a Inforpress junto da edilidade porto-novense, entidade que está a executar o projecto de valorização destas aldeias rurais, teve o propósito de “avançar” com estudos preparatórios de avaliação (salvaguarda e custos) das infra-estruturas de economia azul nestas localidades.
Nestas duas aldeias, além de trabalhos de requalificação, estão a decorrer, no âmbito do projecto sobre a valorização turísticas, acções de capacitação para os residentes e proprietários de instalações turísticas nos módulos de empreendedorismo, educação financeira e a língua francesa.
As formações visam reforçar a qualificação dos agentes locais do turismo para uma maior qualidade na oferta de serviços e uma maior valorização turística e ambiental do território, bem como a criação de produtos turísticos criativos e inovadores.
Saliente-se que o Banco Mundial vai financiar o projecto de requalificação da orla marítima do Tarrafal de Monte Trigo, no quadro do projecto Turismo Resiliente e Desenvolvimento da Economia Azul.
No âmbito deste programa, Porto Novo vai beneficiar de “um conjunto” de projectos, sendo de destacar a requalificação da orla marítima do Tarrafal de Monte Trigo e a sinalização e reabilitação dos caminhos vicinais, informou a Câmara Municipal do Porto Novo.
Os habitantes do Tarrafal de Monte Trigo têm estado, constantemente, a reivindicar a construção da orla marítima como forma de impedir que o mar bravo continue a invadir as casas na zona da Praia, na baía desta zona piscatória.
A reabilitação e sinalização dos caminhos vicinais constitui também uma reivindicação dos agentes turísticos do Porto Novo e da ilha de Santo Antão.
A Semana com Inforpress