A informação foi avançada pelo delegado do Ministério da Agricultura e Ambiente, Joel Barros, segundo o qual este entreposto agrícola é “totalmente financiado” por este ministério, no quadro do Projecto de Promoção das Actividades Socioeconómicas Rurais (Poser).
A instalação do centro pós-colheita do Tarrafal de Monte Trigo insere-se no quadro de um projecto que visa o reforço do cultivo e aumento da produção do inhame e de outros produtos na localidade, orçado à volta de 18 mil contos.
Joel Barros esclareceu que os entrepostos agrícolas no município do Porto Novo têm sido promovidos pelo Ministério da Agricultura, em parceria com a câmara municipal e com as associações de agricultores.
O primeiro entreposto criado foi o da Ribeira da Cruz, projecto que, explicou, resultou de uma parceria tripartida envolvendo o Ministério da Agricultura e Ambiente, associação local dos agricultores e a Câmara Municipal do Porto Novo.
No caso do entreposto do Tarrafal de Monte Trigo, esta infra-estrutura tem “o financiamento 100%” do Ministério da Agricultura e Ambiente, no quadro do Poser, explicou este responsável, desmentindo a informação de que a criação dos novos entrepostos agrícolas se enquadra no âmbito do projeto sobre produção sustentável e acesso ao mercado em Santo Antão (ProSam), promovido pelo Centro de Estudos Rurais e Agricultura Internacional (CERAI) e a Associação dos Amigos da Natureza (AAN).
Estes entrepostos agrícolas, esclareceu ainda este responsável, não foram criados no quadro do ProSam, projecto do qual o Ministério da Agricultura e Ambiente é parceiro, mas sim resultaram da parceria entre o ministério, a Câmara Municipal do Porto Novo, as associações de agricultores e outros parceiros.
A Semana com Inforpress