Através de uma nota, os parlamentares do PAICV alertaram para o facto de a gestão camarária no município do Porto Novo “ter sido colocada em banho-maria desde as legislativas de 2021”, acusando a autarquia de, “nas vésperas das eleições autárquicas”, estar a brindar os porto-novenses com uma “avalanche de projectos que se arrastam há anos”.
“Trata-se, globalmente, de projectos que se arrastam há anos, alguns transitaram da gestão do PAICV em 2016 e são dinamizados no ano eleitoral, face à eminência do MpD perder a câmara municipal”, avançam os deputados do maior partido da oposição.
Entre eles, adiantam, está o projecto da escola municipal de música, que tinha já financiamento da Bornefonden [organização não-governamental dinamarquesa] e o projeto de conclusão do museu nacional das romarias, que “está, há sete anos, votado ao abandono”.
Os eleitos nacionais do PAICV questionam “se os ciclos eleitorais autárquicos não deveriam ser encurtados para um ano e meio a dois anos”, já que, a seu ver, as câmaras municipais geridas pelo MpD (poder) “só trabalham para a manutenção do poder”.
A Semana com Inforpress