Segundo a Inforpess, este investimento consta do contrato de concessão de exploração da fábrica de pozolanas do Porto Novo assinado hoje, na ilha de Santo Antão, entre o Governo e a administração da Cimpor, empresa que vai poder, nos próximos 30 anos, explorar as jazidas de pozolanas para produção do cimento pozolânico.
A Cimpor propõe explorar uma área de cerca de 100 hectares de jazidas e produzir cerca de meio milhão de toneladas de cimento pozolânico por ano para o mercado nacional e para exportação.
Conforme a Inforpess, o administrador da Cimpor, João Brito e Cunha, garantiu na ocasião que dentro de 18 meses a unidade de produção do cimento pozolânico já estará a funcionar, gerando, num primeiro momento, “mais de 40 postos de trabalho directos”.
Além da instalação de novos equipamentos, a Cimpor prevê ainda nesta primeira fase investir na instalação de uma central fotovoltaica de um megawatt para alimentar a unidade de produção e apoiar as comunidades.
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, que falava através de videoconferência, a partir da Cidade da Praia, disse que o Governo escolheu “um bom parceiro” que lhe dá “confiança” para redinamizar a indústria cimenteira em Santo Antão, paralisada desde 2013, refere a fonte deste jornal.