Conforme constatou a Inforpress no local, apesar de oferecer “excelentes condições” para a venda do pescado, com 28 bancadas, câmara de frio, de entre outras condições, o mercado continua praticamente vazio, encontrando-se as peixeiras a vender nas ruas da cidade do Porto Novo.
Logo após a sua inauguração, em Setembro do ano passado, havia uma única peixeira no mercado, que se queixava da concorrência desleal das colegas que preferiam vender nas ruas em vez de utilizar o mercado.
Nesta altura, não há nenhuma vendedeira no mercado e os operadores se limitam apenas a utilizarem a câmara de frio.
As peixeiras que vinham, insistentemente, reivindicando um mercado de peixe, dizem preferir vender nas ruas, escusando-se a avançar as razões para a não utilizarem dessa infra-estrutura, construída pela edilidade porto-novense, com o co-financiamento da cooperação luxemburguesa e do Ministério do Mar.
Os munícipes entendem que, com o mercado de peixe, a fiscalização municipal não deveria permitir às peixeiras exercer a sua actividade nas ruas, com todos os riscos em relação à saúde pública. A Semana com Inforpress