O produtor António Lima, que tem representado a classe no processo, disse hoje à Inforpress que no âmbito do processo de certificação do queijo do Planalto Norte foi já concluído a unidade de fabrico do queijo em Chã de Feijoal, mas “o processo em si” não tem avançado, nos últimos tempos.
“O processo está estagnado nesta altura. Concluímos a unidade de fabrico do queijo, mas o processo em si não tem avançado”, lamentou este produtor que, apesar da demora na conclusão do processo, disse acreditar que a certificação do queijo do Planalto Norte será realidade.
Os produtores de queijo do Planalto Norte almejam atingir os mercados nacionais e internacionais, que passará, segundo António Lima, pela certificação deste produto, que, a seu ver, está entre “os melhores do mundo”.
Este queijo, classificado pela Fundação Slow Food (Itália) como “património mundial do gosto” e como “o melhor da África Ocidental”, foi premiado, em 2017, com o galardão “Slow Cheese Award”, durante a feira mundial do gosto, na Itália.
Os produtores do queijo nesse planalto acreditam, que a certificação acabará por tornar “mais competitivo” este produto e abrirá a possibilidade de passar a ser exportado para mercados internacionais, lembrando que este produto, fabricado a partir de leite de cabra, tem suscitado interesse de empresas estrangeiras, designadamente da Suíça.
O processo de certificação está a decorrer, já há algum tempo, no Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI).
A Semana com Inforpress