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Portugal: Alice do Climáximo cola-se a avião da TAP — "Este tipo de voos inúteis tem de ser a primeira coisa a ser travada na indústria genocida da aviação" 19 Outubro 2023

O protesto desta quarta-feira "faz parte do plano de desarmamento, que passa inicialmente por cortar drasticamente as emissões que estão a condenar milhares de pessoas à morte", diz Alice Gato (foto) do grupo Climáximo que tem realizado várias ações de há um mês a esta parte para enfatizar as emissões mais desnecessárias e possíveis de cortar hoje, bem como "o cancelamento do novo aeroporto que visa expandir a capacidade de matar, ao aumentar emissões".

 Portugal: Alice do Climáximo cola-se a avião da TAP  —

A ativista do Climáximo colou-se, esta quarta-feira de manhã, a um avião da TAP que ia sair de Lisboa para o Porto. Em comunicado, a associação avança que o protesto decorreu no aeroporto da Portela e que impediu a normalidade das emissões "absurdas, mortíferas" e "completamente desnecessárias que estas ligações provocam quando existem alternativas mais baratas e rápidas".

"É um ato de insanidade permitir que estes voos continuem, é estar a ver a nossa casa a arder e atirar gasolina para o fogo. Este tipo de voos inúteis tem de ser a primeira coisa a ser travada na indústria genocida da aviação, incentivada pelo nosso governo a continuar a sua expansão, agora com a construção de um novo aeroporto, quando sabemos que precisamos de cortar emissões urgentemente, e que cada dia que não o fazemos estamos a condenar à morte mais pessoas em Portugal", afirmou Alice Gato, a ativista que se colou ao avião da TAP.

A porta-voz do Climáximo acrescentou ainda que o Governo português "não só continua a atirar gasolina para a fogueira, como ainda atira areia para os nossos olhos".

"Em Portugal há hoje menos ferrovia que no século passado, encerraram-se mais de 100 estações quando nós precisamos de transportes públicos renováveis, gratuitos e de qualidade. Eles não têm qualquer plano para garantir a nossa sobrevivência. Se estamos entregues a governantes que conscientemente condenam milhares à morte, temos o dever de resistir", acrescenta.

O grupo acrescenta ainda que "o fim imediato destes voos necessita de ser seguido por uma redução drástica na indústria da aviação, acompanhada pela expansão da ferrovia e criação de um serviço público de transportes coletivos públicos, renováveis e gratuitos, garantindo a transição justa dos trabalhadores do setor da aviação para um setor de transportes seguro".

Fontes: JN.pt/TVI Notícias.
Foto: "Este tipo de voos inúteis tem de ser a primeira coisa a ser travada na indústria genocida da aviação", diz a ativista do Climáximo, Alice Gato, que se colou ao avião da TAP para evitar a sua descolagem para o aeroporto Sá-Carneiro, no Porto.

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