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Portugal: Brasileiro André Bueno e o português Leonel Barbosa vencem Prémio Revelação Literário UCCLA-CML 29 Abril 2023

O brasileiro André Bueno e o português Leonel Barbosa venceram a oitava edição do Prémio de Revelação Literária União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa/Câmara Municipal de Lisboa (UCCLA/CML), que pela primeira vez tem duas obras premiadas.

Portugal: Brasileiro André Bueno e o português Leonel Barbosa vencem Prémio Revelação Literário UCCLA-CML

O anúncio foi feito na última noite pela UCCLA que revelou que Leonel Araújo Barbosa, de 36 anos, venceu com a obra “Breviário de Medo e Malícia”, e André Bazzoni Bueno, de 44 anos, com a obra “Sentido Litoral”.

O Prémio Revelação Literário UCCLA/CML – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa também atribuiu duas menções honrosas, sendo “Sete Contos Insensatos”, da autoria de Emanuel Vasconcelos Barbosa, de 56 anos, com dupla nacionalidade Portugal/Cabo Verde, residente no Estoril, Portugal, e “Os Poemas Figurativos”, de Paulo Jorge Monteiro Marques, de 52 anos, de nacionalidade portuguesa.

De acordo com a organização, nesta edição foram recebidas 301 candidaturas de 19 países, nomeadamente os Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), os Estados Unidos da Améria, Brasil, China, Timor-Leste, da Alemanha, Bélgica, Espanha, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Suíça e Brasil que tem sido o país com o maior número de candidaturas, seguido de Portugal.

Nesta edição, fazem parte dos jurados, Germano Almeida (Cabo Verde), Domício Proença (Brasil) Hélder Simbad (Angola), Inocência Mata (São Tomé e Príncipe), José Pires Laranjeira (Portugal), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Luís Costa (Timor-Leste), Tony Tcheka (Guiné-Bissau), Yao Jing Ming (Macau), Rui Lourido (representante da UCCLA) e João Pinto de Sousa (representante do Movimento 800 Anos de Língua Portuguesa).

Os vencedores da sétima edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CML foram o brasileiro Alexandre Siloto Assine com o texto de poesia “Caligrafia”, e o português Ricardo Manuel Ferreira de Almeida com o romance “Três dias em Fevereiro”.

Quanto às obras vencedoras, em 2021 foi “O Sonho de Amadeu”, do brasileiro Leonardo Costa Oliveira, em 2020, “O Heterónimo de Pedra”, do português Henrique Reinaldo Castanheira, e em 2019, “Praças”, do português e natural de Angola António Pedro Serrano de Sousa Correia.

Em 2018, “Equilíbrio Distante”, de Óscar Maldonado, de nacionalidade paraguaia, a residir em São Paulo, no Brasil, em 2017, “Diário de Cão” de Thiago Rodrigues Braga, de nacionalidade brasileira, natural de Corumbá, Goiás, Brasil, e em 2016, “Era uma vez um Homem” de João Nuno Azambuja, de nacionalidade portuguesa são outras das obras galardoadas com este prémio.

O prémio, criado em 2015, é uma iniciativa da UCCLA em conjunto com o Movimento 800 anos da Língua Portuguesa, e em 2020 estabeleceu parcerias com a editora Guerra e Paz, que passará a responsabilizar‐se pela edição da obra premiada e a Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do Festival Literário de Lisboa ‐ 5L.

A Semana com Inforpress

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