’Dependemos de cabos óticos vulneráveis a sabotagens’ é alerta por ocasião do lançamento do cabo submarino em Tróia (Setúbal), "com a melhor tecnologia do mundo" para fazer a ligação de Lisboa-Sesimbra a Madrid e Paris, segundo a DST-Electronics.
O alerta está preto no branco no Cabos submarinos e segurança cibernética no Atlântico, recente relatório do Ministério da Defesa.
Um alerta que se diria redundante para quem acompanha a atualidade em que a cibersegurança se torna fator crucial na gestão do quotidano de pessoas e empresas.
O ataque a uma infraestrutura crítica como um cabo submarino pode atingir outras infraestruturas em cadeia, que existe por causa da digitalização.
Uma eventual rotura de ligações como a Internet tem consequências socioeconómicas, dado que há triliões de euros que todos os dias circulam pelos cabos submarinos. Uma interrupção destas ligações pode provocar uma grave crise económica ao corromper milhares de transações que são feitas todos os minutos.
Mês da Cibersegurança
A União Europeia, na celebração do Mês Europeu da Cibersegurança, implementou um conjunto de atividades com vista à proteção de dados e adoção de comportamentos defensivos perante ataques cibernéticos.
Foto: Portugal aparece como um parceiro estratégico crucial, a nível mundial. Não só é ponto de destino de cabos, como pela Zona Económica Exclusiva passam ainda vários outros que ligam a Europa aos Estados Unidos.
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