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Portugal: Clímax da luta de ambientalistas Climáximo —"Sem futuro não há paz" 22 Outubro 2023

Esta manhã, os ativistas Climáximo — culminando recentes ações de protesto "radicais" que fecharam ruas e rodovias, impediram um voo TAP... — foram à avenida da Liberdade para quebrar a montra da loja da Gucci, símbolo do luxo, e assim reivindicar que "a transição energética seja financiada com a introdução de um novo escalão do IRS, aplicado aos rendimentos superiores a 150.000 euros anuais brutos, com a taxação fixada em 99%", que "tem de ser o 1% a pagar". Ontem, foi a vez do ministro das Finanças ter interrompida a sua aula na faculdade de Direito por um coletivo ambientalista que o pintou de verde.

Portugal: Clímax da luta de ambientalistas Climáximo —

Numa nota à comunicação social (DN, Lusa...TSF...), os ativistas Climáximo reivindicam que "a transição energética seja financiada com a introdução de um novo escalão do IRS, aplicado aos rendimentos superiores a 150.000 euros anuais brutos, com a taxação fixada em 99%".

"Tem de ser o 1% a pagar, em especial aqueles que têm obtido lucros colossais com a crise do custo de vida", indica o movimento iniciado em 2020 e que visou este sábado a loja da Gucci, propriedade do bilionário francês François-Henri Pinault que está no topo da fortunas da Forbes, depois de ter na quarta impedido um voo no aeroporto de Lisboa (Portugal: Alice do Climáximo cola-se a avião da TAP — "Este tipo de voos inúteis tem de ser a primeira coisa a ser travada na indústria genocida da aviação", 20.out.023.

Este clímax da luta de ativistas climáticos, iniciada em Portugal em 2020, dá-se ao fim de três semanas movimentadas, com ações que enfureceram cidadãos perturbados no seu quotidiano, interromperam o funcionamento de empresas e instituições. O coletivo Greve Estudantil Ambiental visou dois ministros, que atingiram com tinta verde (antes de Medina, foi o ministro do Ambiente).

Em 27 de setembro foi à porta da FIL-Feira Internacional de Lisboa, onde decorria o World Aviation Festival, que tomaram de surpresa o espaço pintando a fachada de vermelho. A cor emblemática do Climáximo, o grupo que fechou ruas (na foto, a rua da Escola Politécnica que sedia hoje o MUHNAC-Museu de História Natural e Ciência) e parou a 2.ª Circular por uma causa: levar "o debate da crise climática diretamente às pessoas".


Tribunal condena jovens ativistas

Esta sexta-feira um tribunal de Lisboa condenou três jovens ativistas do movimento Climáximo a um ano de prisão remível em multa de 600 euros pelo "crime, em coautoria, de atentado à segurança do transporte rodoviário".

Onze outros jovens do mesmo coletivo Climáximo aguardam julgamento por terem bloqueado a Segunda Circular lisboeta, em Benfica. Detidos em 4 deste mês, foram apresentados a um juiz do Campus de Justiça que os mandou em liberdade (com termo de identidade e residência?) enquanto esperam julgamento.

Foto-montagem duma narrativa em imagens. O movimento Climáximo fechou a rua da Escola Politécnica que sedia hoje o MUHNAC-Museu de História Natural e Ciência; dois jovens do grupo cobriram de tinta, na sexta-feira 13, a obra "Femme dans un fauteuil (métamorphose)" o primeiro duma série (entre 1929-42) de retratos da modelo Marie-Thérèse Walters, da fase expressionista de Picasso. A tela, em exibição no CCB-Centro Cultural de Belém e protegida por uma armação, está avaliada em dezoito milhões de euros (dois milhões de contos). MLL

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