A polícia encontrou a matricida a comprar droga no sábado à tarde na Trafaria. Depois de cometer o crime, Susana Antunes, de 48 anos, tinha saído e esteve de sexta para sábado em parte incerta.
Vizinhos e familiares, que deram por falta da vítima, chamaram as autoridades. Arrombada a porta da casa, a Polícia Judiciária de Setúbal encontrou a vítima no meio de uma desarrumação, "sinal de que ela tentara defender-se dos golpes" que acabaram por lhe tirar a vida.
A filha desaparecida, vista por isso como a principal suspeita — também devido à sua doença e ao facto de que não havia sinais de entrada forçada, acabou por ser encontrada por uma patrulha da GNR da Trafaria, na via pública, na tarde de sábado.
A família inconforma-se com o crime "que podia ter sido evitado" se o psiquiatra não tivesse alterado a medicação à Susana Antunes, com um histórico de toxicodependência e diagnosticada com esquizofrenia, doença mental que provoca alucinações e deturpa a realidade.
Segundo o primo Bruno, foram os erros das entidades da saúde referidas que exacerbaram a doença mental de Susana Antunes.
Fontes: TVI/O Setubalense/...