Segundo a nota de imprensa enviada a este jornalonline, os Mandingas são uma das maiores manifestações culturais e tradicionais do Carnaval de São Vicente e dão um contributo significativo para a enorme diversidade cultural que há em Cabo Verde.
No desfile dos Mandingas participam grupos provenientes de várias zonas da Ilha de São Vicente, bem como de outras ilhas.
De acordo ainda com a mesma nota, no tempo da escravatura os Mandingas eram associados à feitiçaria e à macumba, e diziam até, que quem entra no meio fica enfeitiçado pela vibração e energia das pessoas que brincam o Carnaval, que começa normalmente no segundo domingo de janeiro e termina com o enterro, no domingo após o Carnaval, onde se reúnem todos os grupos das diversas zonas de São Vicente e das pessoas que vêm de vários pontos do país e da diáspora.
Sobre o fotógrafo
Segundo a fonte deste jornal, Mário Soares nasceu no dia 11 de junho de 1984, em Santo Antão, Cabo Verde. Sendo filho de artistas (pai carpinteiro e mãe cantora), desde cedo se interessou pela arte, nomeadamente, na criação e elaboração de artesanato.
Aos vinte anos, rumou para Portugal, onde tirou o Curso Técnico de Contabilidade. Após terminar o curso, começou a trabalhar na área das telecomunicações, mas desde logo percebeu que a fotografia era uma paixão paralela ao seu ofício. Sempre se interessou por fotografar pessoas e paisagens.
Em 2014, dez anos após ter ido para Portugal, decidiu regressar à sua terra, para então trabalhar e constituir família.
Atualmente trabalha como freelancer, tendo desempenhado funções como fotógrafo de Abrão Vicente, Ministro do Mar e da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde.
Realizou várias exposições individuais em Cabo Verde, como a exposição fotográfica no ano de 2019, intitulada de “Um simples olhar”, no Centro Cultural do Mindelo, Cabo Verde, assim como no espaço cultural “Nôs Raiz”, em Santo Antão.
Em 2021, apresentou um espólio fotográfico em Porto Novo, na “Casa para Todos”, cujo título foi: “A nossa casa, as nossas vivências”. A mesma exposição seguiu para a Câmara Municipal de Porto Novo, onde permaneceu até setembro de 2021, conclui a fonte do Asemanaonline.