A 23ª edição do FMM Sines que arranca este sábado, 22, e decorre até 29 de Julho, é organizada pela Câmara Municipal de Sines (Portugal), que tem como assinatura “Música com espírito de aventura” e definindo-se por uma “programação diversificada apresentada em cenários históricos e urbanos de grande beleza e autenticidade, próximos de uma costa com paisagem protegida”.
De acordo com a organização, de 22 a 24 de Julho, o festival está sedeado no Largo Marquês de Pombal, em Porto Covo, e transita depois para a cidade de Sines, com espetáculos no Castelo, na Avenida Vasco da Gama e Pátio das Artes, entre 25 e 29 de Julho.
Conforme a agenda do festival, é no Castelo que Os Tubarões irão subir ao palco na última noite do evento que acontece em Sines, município onde a comunidade cabo-verdiana representa 10 por cento (%) da população, ou seja, 1.500 pessoas, dados divulgados pelo autarca local, aquando da visita do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, ao concelho, no mês de Maio.
O grupo Os Tubarões foi fundado em 1969, na cidade da Praia tendo o percurso interrompido em 1995, e retomado 20 anos depois, já sem o vocalista Ildo Lobo, que morreu em 2004.
Para além de Os Tubarões, na noite de 29 de Julho, actuam o Bamba Wassoulo Groove (Mali), o Super Mama Djombo (Guiné-Bissau), o Ghorwane (Moçambique), Nneka (Nigéria), Céu (Brasil), B Fachada (Portugal) e Bedouin Burger (Líbano/Síria).
Nos outros dias, estarão a actuar, de entre outos, os Tabanka Djaz (Guiné-Bissau), Madalitso Band (Malawi), Rodrigo Cuevas (Espanha), Inna de Yard (Jamaica), The Selecter (Reino Unido), Rita Braga (Portugal), África Negra (São Tomé e Príncipe), Lila Downs (México), Cimafunk (Cuba), Brama (Occitânia – França), Mari Kalkun (Estónia), Leenalchi (Coreia do Sul), Lass (Senegal) e Eneida Marta (Guiné-Bissau).
Ao longo da história do festival, realizaram-se 680 concertos, em que actuaram mais de 3.600 músicos oriundos de mais de 100 países e regiões.
Em 2017, recebeu o Europe for Festivals, Festivals for Europe (EFFE) Award, atribuído pela European Festivals Association a “seis dos mais influentes festivais europeus”, tendo o júri destacado o papel deste festival na promoção de “uma diversidade real – não uma diversidade cosmética” e por constituir uma “celebração da arte, da vida e do espírito cosmopolita”.
A Semana com Inforpress