Esta madrugada, na conferência de imprensa no final da reunião extraordinária do Conselho Europeu de quinta e adentrando sexta-feira em Bruxelas, o primeiro-ministro português ao reafirmar que Portugal não tem aviões militares para dispensar a Kiev desdramatizou o facto.
"Da nossa parte não se trata de uma questão de linha vermelha", afirmou António Costa, antes de elencar outras ações em que Portugal está envolvido.
"Vamos ter agora uma missão de policiamento do espaço aéreo da Lituânia e esse é um compromisso com a NATO, por isso é uma área onde não podemos dispensar os equipamentos que temos", completou o primeiro-ministro.
Adesão da Ucrânia à UE
A cimeira "foi dominada" pela presença de Zelensky, que António Costa considerou ser "muito importante" não só para "reafirmar a condenação desta guerra injustificada", mas também para planear o "conjunto de requisitos que a Ucrânia necessita de preencher" para fundamentar a sua adesão à União Europeia.
Depois de quatro encontros multilaterais entre os Vinte e Sete e o presidente Zelensky, com uma duração de cerca de quatro horas, o chefe de governo português reconheceu que há "uma grande proximidade de posições" entre a União Europeia e a Ucrânia. O país que está a tentar vencer um conflito que a Rússia iniciou há quase um ano, destacou António Costa.
Fontes: AFP/ANSA/LUSA...