O autarca falava aos jornalistas, no final da audiência que manteve hoje como o Presidente da República, José Maria Neves, onde explicou que a estrutura de ferro e aço vai ser instalada na zona de São Filipe.
Segundo a Inforpress, o projecto do Mercado do Coco, iniciado em 2011 pelo actual primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, à época presidente da Câmara Municipal da Praia, tinha um orçamento inicial em cerca de 330 mil contos.
O projecto era um espaço de alternativa para alojar os comerciantes e vendedeiras do Sucupira, uma vez que o espaço foi vendido.
Francisco Carvalho disse que a autarquia está em negociações com o proprietário do Sucupira para encontrar uma alternativa para as vendedeiras, e assegurou que todos vão sair a ganhar neste processo.
“Estaremos sempre a defender os interesses no município e dos praienses e somos os primeiros a defender a criação de um clima de paz, de concórdia e diálogo na resolução de problemas”, apontou o autarca, indicando que a câmara irá dialogar com as vendedeiras e o proprietário que comprou o espaço.
O projecto inicial do Mercado do Coco, cuja construção arrancou em 2011, rondava os 330 mil contos e em 2019, o Governo disponibilizou à edilidade o valor de 350 mil contos, para a conclusão da infra-estrutura, no âmbito do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA).
O Mercado do Coco, que deveria ter ficado pronto em 2016, terá consumido meio milhão de contos, pelas estimativas do autarca, que justifica as “derrapagens” com o facto de os estudos realizados terem recomendado um outro tipo de fundações, que não o previsto no início, refere a Inforpress.